Como é feita a escleroterapia com glicose e espuma?

Tempo de leitura: 5 min

Escrito por admin
em julho 12, 2021

Você sabe como é feita a escleroterapia com glicose e espuma? Entenda a diferença destes procedimentos e suas vantagens

Desconforto comum no dia a dia de várias mulheres, varizes e vasinhos podem ser removidos com um tratamento simples, feito em consultório: a escleroterapia com glicose.

O procedimento tem ganhado espaço por ser muito eficaz e por ter baixa complexidade, mas ainda causa bastante dúvidas. Pretendendo esclarecê-las, produzimos esse post. Nese, você vai conhecer melhor o que é escleroterapia, saber das modalidades mais comuns e descobrir quais os cuidados devem ser tomados ao fazer o procedimento.

Afinal, o que é escleroterapia?

Conhecida como aplicação para varizes ou secagem de vasinhos, a escleroterapia em BH é uma técnica médica usada para remover ou reduzir veias através da aplicação de uma substância chamada de esclerosante.

Essa substância ocasiona uma irritação na parede da veia, o que promove o seu endurecimento e posterior eliminação. Além de formar excelente resultado estético, a escleroterapia também remove o incômodo ocasionado pelas varizes, como dores frequentes e inchaço.

Apesar de ser menos frequente, o método também pode ser usado para o tratamento de veias dilatadas em outras regiões do corpo, como hidrocele e hemorroidas.

Quem pode fazer a escleroterapia?

O tratamento pode ser usado em praticamente todos os casos de vasinhos e varizes que tanto causam desconforto nas mulheres.

Contudo, como trata-se de um método invasivo e que só pode ser aplicado por um médico, é importante passar por uma consulta que o profissional possa recomendar a modalidade mais apropriada para sua necessidade, e se for o caso, começar a escleroterapia.

Também é indicado que o paciente busque manter-se dentro do peso ideal para a sua idade e altura, o que favorece a cicatrização e reduz as chances de aparecimento de novos vasinhos.

Existe mais de uma modalidade de escleroterapia?

Sim. As modalidades de escleroterapia se diferenciam conforme o esclerosante usado na aplicação. Conheça duas das mais comuns:

Escleroterapia com glicose

A escleroterapia com glicose consiste na aplicação de uma injeção composta por uma solução de glicose a 50 ou 75% diretamente nas varizes, fazendo com que elas sumam por completo.

É um procedimento estético simples, recomendado para vasos e varizes de até 2mm. A escleroterapia pode causa um certo desconforto, tanto pela entrada da solução de glicose na veia quanto pela picada da agulha. Contudo, trata-se de um desconforto razoável e que some em poucos minutos.

Por se tratar de uma substância natural e que é fácil de ser absorvida pelo organismo, a glicose apresenta baixos riscos de complicações, ou seja, não causa irritações.

Todavia, por causa da natureza do esclerosante, a técnica não é recomendada para diabéticos, já que pode modificar os índices glicêmicos de pessoas nessas condições. O número de sessões depende da quantidade de vasinhos, e é necessário realizar um intervalo mínimo de 5 dias entre elas.

Escleroterapia com espuma

Na escleroterapia com espuma, o médico utiliza uma injeção para aplicar nas veias que estão suprindo os vasinhos com uma substância esclerosante chamada polidocanol.

O método é recomendado para vasos e varizes em até 4 mm, que não tem estudos suficientes que comprovem efeitos efetivos em vasos de maior calibre. Nesses casos, pode ser preciso mais de uma aplicação na mesma variz, que pode não sumir por completo, ainda que tenha seu aspecto muito amenizado.

Esse tratamento não é indicado para pessoas com alergia ao polidocanol, bem como quem já teve embolia pulmonar, gestantes e idosos.

Como na escleroterapia com glicose, o número de sessões depende da quantidade de vasinhos, mas é preciso fazer um intervalo mínimo de 5 dias entre elas.

Quais são os principais efeitos colaterais da escleroterapia com glicose e espuma?

Apesar de ser um método invasivo, a escleroterapia é considerada um procedimento de baixa complexidade. Os efeitos colaterais mais comuns, e que normalmente somem em alguns dias, são:

  • hematomas no local da aplicação ou na região tratada;
  • geração de pequenas bolhas;
  • reações alérgicas ao esclerosante, no caso da modalidade com espuma;
  • inchaço.

Que cuidados devo tomar após realizar a escleroterapia?

Depois do tratamento, é importante seguir com bastante atenção as orientações do seu médico para evitar qualquer tipo de adversidade e garantir o êxito da aplicação.

Geralmente, os maiores cuidados devem ser tomados nas duas primeiras semanas depois do tratamento. Entenda quais são:

  • não tomar sol na região aplicada;
  • evitar ficar de pé ou sentada por muito tempo;
  • não fazer exercícios físicos de alto impacto;
  • evitar usar salto alto diariamente;
  • usar meias elásticas de alta compressão durante o dia;
  • não depilar-se nas primeiras 24 horas após a aplicação.

Que cuidados devo tomar ao realizar o procedimento?

Para garantir que o procedimento seja bem feito, procure um médico de sua confiança, que atenda em uma clínica qualificada, que conta com profissionais especializados e uma excelente estrutura para que a escleroterapia seja feita com total segurança.

Durante a consulta, além de analisar o seu histórico médico, o profissional fará um exame físico completo para recomendar a modalidade de escleroterapia mais indicada para a sua necessidade.

Para que os resultados sejam os esperando, é essencial que você passe informações relevantes ao profissional em relação ao seu histórico médico, tais como:

  • se tem ou já teve doenças crônicas, como hipertensão e diabetes;
  • problemas de saúde ou intervenções cirúrgicas recentes;
  • utilização de medicação contínua ou recente, como anti-inflamatórios, antibióticos e contraceptivos orais;
  • se tem alergia ou hábitos que possam trazer riscos ao procedimento, como tabagismo.

Se não houver nenhum impedimento, o médico deverá marcar a data para fazer a escleroterapia. No dia marcado, é importante comparecer com as pernas depiladas, assim ficará mais fácil identificar os vasos, vá também com uma roupa confortável, que não deixa marcas na pele ou complique a visualização da região a ser tratada.

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